terça-feira, 13 de março de 2012

Alegria, alegria


A alegria

A alegria é uma atitude.

A segunda fonte, pois a primeira é o amor.

Abastecemos-nos dela durante a convivência com os outros.

Todos nós sabemos que trabalhamos mais e melhor

quando sentimos alegria com o que fazemos.

Mas de onde vem a alegria?

A alegria é assim como o amor: uma força particular.

Uma fonte que simplesmente borbulha em nós.

A alegria existe em nós quando nos sentimos fracos e

até quando sofremos em função da maldade dos outros.

O tipo de alegria que sentimos certamente também depende do nosso caráter.

Existem pessoas que tem uma predisposição para serem mais alegres

ou então foram educadas nesse sentido;

outras já possuem um caráter mais melancólico e tendem à depressão.

Já as causas podem ser físicas ou psíquicas.

As pessoas não conseguem se defender contra determinadas predisposições,

pois estas simplesmente existem.

Portanto não podemos esperar delas

que se abasteçam da fonte da alegria da mesma forma.

Mas temos que criar em nós a fonte da alegria,

e até as pessoas mais depressivas e desesperadas devem buscá-la.

Precisamos buscar a alegria no meio da tristeza e do medo.

Ela muitas vezes se encontra soterrada, mas está intacta no fundo da nossa alma.

Ela está em nós, mesmo quando não a sentimos.

Tudo depende da nossa crença nessa fonte.

Alguma sombra a escurece.

Quando, porém, nos voltamos para dentro,

achamos por baixo  de nossa tristeza ou de nosso aborrecimento

a fonte da alegria.

Quando dela nos abastecemos,

alegramo-nos com a nossa vida,

com a presença do próximo,

com o nosso trabalho e com tudo que de nós se aproxima.

Esse tipo de alegria origina-se do coração e fui para tudo o que fizermos.

E nessas horas obtemos êxito.

E a percebemos como algo com que Deus também nos presenteia.

 

Anselmo Grum adaptado por Laridani.

 

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